Siderurgia e metalurgia em alerta de alta demanda para o futuro próximo
Siderurgia e metalurgia prometem alta demanda mais rápido do que imaginávamos. Mesmo com adversidades e tendo impactos na cadeia produtiva aqui no Brasil, os indicativos não mentem e o setor permanece forte desde o início de 2021.
Segundo o INDA (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço), em fevereiro de 2021 as vendas de aço pelos distribuidores subiram 9,8% (312,3 mil toneladas) no mês, em relação ao mesmo período do ano passado, representando a maior média diária desde 2014. Já as compras de aço pelos distribuidores encerrou o mês em alta de 5,1% (321,9 mil toneladas).
A queda no consumo de aço no curto prazo devido a pandemia permitiu uma recomposição de estoque dos distribuidores. Em maio e junho, com o fim da fase mais aguda da pandemia no país, os preços domésticos do aço não subiram após ajustes que já haviam sido programados. Provavelmente, haverá uma alta de 8% a 10% nas vendas para 2021.
A alta demanda promete ser mundial, já que dados preliminares divulgados pela Worldsteel revelam que a produção mundial de aço bruto em fevereiro de 2021 foi de 150,2 milhões de toneladas, alta de 4,1% em relação ao mesmo mês em 2020. Segundo a instituição, o crescimento na produção se deu principalmente pela alta de 10,9% na China, maior fabricante de aço do mundo.
A Índia, segunda maior produtora de aço, produziu 9,1 milhões de toneladas, queda de 3,1%. Já o Japão produziu 7,5 milhões de toneladas, queda de 5,6%. Em nono lugar, a siderurgia brasileira produziu 2,8 milhões de toneladas, alta de 3,8%, de acordo com o Worldsteel.
Ou seja, a produção segue a todo o vapor, dando sinais de positividade e recuperção do setor, retomando os investimento após recorde de demanda. Mesmo após os percalços, tanto a siderurgia quanto a metalurgia produzem materiais essenciais e seguem alavancando os índices e otimizando previsões.
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